Atlas Histológico

Tecido epitelial
Tecido muscular
Tecido conjuntivo
Tecido nervoso
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Tecido epitelial

As principais funções do tecido epitelial são revestimento e secreção. A função de revestimento de superfícies está quase sempre associada às atividades de proteção, absorção e até percepção de estímulos neuroepitélio. Como revestem as superfícies externas e internas, tudo que entra ou sai do corpo atravessa o tecido epitelial. A função de secreção pode ser feita por células epiteliais especializadas individualmente ou por células que se reúnem para constituir estruturas maiores com a mesma função: as glândulas.

As células epiteliais são poliédricas (possuem grande número de faces), justapostas e possuem pouca substância intercelular entre si. Sua capacidade de se organizar em folhetos ou em estruturas especializados deve-se à característica de aderir fortemente entre si, por meio das junções intercelulares.

A forma das células, e consequentemente de seus núcleos, varia muito, podendo estas ser desde pavimentosas (com núcleos achatados) até colunares altas (com núcleos alongados).

Por não serem vascularizados, os epitélios apoiam-se em tecido conjuntivo.

Revestimento - Glandular

Simples pavimentoso
Estratificado pavimentoso queratinizado
Estratificado pavimentoso não queratinizado
Simples prismático
Simples cúbico
Pseudoestratificado ciliado
De transição

Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso

Encontrado revestindo o lúmen de vasos sanguíneos e linfáticos, constituindo o endotélio. Também é encontrado revestindo as grandes cavidades do corpo (pleural, pericárdica e peritoneal), recobrindo os órgãos contidos nessas cavidades, constituindo o que chamamos de mesotélio. Apresenta apenas uma camada de células.

Exemplo: Endotélio

Artéria elástica, 40X, HE. São visíveis a túnica adventícia, túnica média e a túnica íntima (cabeça de seta)

O endotélio é um exemplo de Tecido Epitelial de Revestimento Simples Pavimentoso, e forma uma barreira semipermeável.

Artéria elástica, 100X, HE. Estão indicadas na figura a túnica adventícia, a túnica média, a limitante elástica interna (seta) e o endotélio (cabeça de seta)

São funções das células endoteliais:
- Conversão de bradicinina, serotonina, prostaglandinas, noradrenalina e trombina em compostos biologicamente inertes;
- Lipólise de lipoproteínas;
- Produção de fatores vasoativos (endotelinas, óxido nítrico) e fatores de relaxamento;

Artéria elástica, 400X, HE. Estão indicadas a túnica média, onde é possível visualizar fibras elásticas, a limitante elástica interna (seta menor) e o endotélio (seta maior), com células pavimentosas de núcleo achatado.

Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Queratinizado

Encontrado no revestimento das superfícies corporais externas, possui, principalmente, função de proteção contra corpos estranhos e desidratação. Apresenta várias camadas de células revestidas na superfície mais externa por queratina. Seu nome deriva da forma das células de sua camada mais superficial.

As células mais próximas ao tecido conjuntivo são geralmente cúbicas ou prismáticas, e à medida que migram lentamente para a superfície do epitélio, mudam sua forma, tornando-se alongadas e achatadas como ladrilhos. Essas células descamam e são continuamente substituídas pelas que migram da base para a superfície. Esse tecido apresenta cinco camadas

Basal: constituída por células prismáticas ou cuboides, é rica em células-tronco da epiderme, sendo também chamada de germinativa. É responsável, junto com a camada espinhosa, pela constante renovação da epiderme.

Espinhosa: formada por células cuboides ou ligeiramente achatadas, de núcleo central. Seu aspecto espinhoso deve-se à curtas expansões citoplasmáticas que contêm feixes de filamentos de queratina, responsáveis por manter unidas as células adjacentes.

Granulosa: possui 3 a 5 fileiras de células poligonais achatadas, núcleo central e citoplasma carregado de grânulos basófilos, que lançam seu conteúdo no espaço intercelular da camada granulosa, contribuindo para a formação de uma barreira que impede a entrada de substâncias e para tornar a pele impermeável à água.

Lúcida: mais evidente na pele espessa, é constituída por uma delgada camada de células achatadas, eosinófilas e translúcidas.

Córnea: apresenta espessura muito variável e é constituída por células achatadas, mortas e sem núcleo, com citoplasma repleto de queratina.

Exemplo: Pele espessa - Pele pilosa

Pele palmar, 40X, HE. Podem ser identificados: epiderme (seta), derme e hipoderme.

A pele é formada pela epiderme, representada pelo tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado descrito, e pela derme, de tecido conjuntivo.
A pele espessa é encontrada na palma das mãos, na planta dos pés e em algumas articulações. A junção entre a epiderme e a derme é irregular.
A derme tem projeções, as papilas dérmicas, que se encaixam em reentrâncias da epiderme, as cristas epidérmicas, aumentando a coesão entre essas duas camadas.

A derme tem projeções, as papilas dérmicas, que se encaixam em reentrâncias da epiderme, as cristas epidérmicas, aumentando a coesão entre essas duas camadas.

Pele palmar, 100X, HE. São visíveis epiderme (seta grossa), camada de queratina (seta fina) e papila dérmica (losango).

Aplicação Clínica

Um aumento do número de mitoses nas camadas basal e espinhosa produz uma epiderme mais espessa, que se renova com mais rapidez e passa a apresentar regiões com acúmulo de queratina descamada. Tal condição é conhecida como psoríase, na qual também há um comprometimento dos capilares da derme e migração de neutrófilos, cursando com um processo inflamatório. Além dessas manifestações na pele, a psoríase pode ter repercussões mais gerais.

Imagens de pele palmar, 400X, HE. A ordem das imagens corresponde à sua posição no tecido, da parte mais superficial para a mais basal. Na figura 1 estão destacadas as camadas córneas e lúcida; as setas representam as células epidérmicas translúcidas características dessa última camada. Na figura 2, estão indicadas as camadas granulosa – representada pelas fileiras de células achatadas – e a espinhosa, com suas células de forma cuboide e núcleo central. Na figura 3, estão em evidência as células que compõe a camada basal, apresentando tamanho reduzido e forma cuboide.
A pele pilosa possui epiderme mais delgada apoiada sobre a derme, e frequentemente não apresenta as camadas granulosa e lúcida, com camada córnea muito reduzida.
Pele pilosa, 100X, HE. São identificáveis derme, epiderme (seta grossa), camada de queratina (seta fina) e vênulas (losangos).
Pele pilosa, 400X, HE. Estão identificados tecido conjuntivo, epitélio e camada de queratina (seta fina).

Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Não Queratinizado

Assim como o Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Pavimentoso Queratinizado, seu nome deriva da forma das células de sua camada mais superficial, uma vez que as células mais próximas ao tecido conjuntivo são geralmente cúbicas ou prismáticas.

À medida que migram lentamente para a superfície do epitélio, essas células mudam sua forma - tornando-se alongadas e achatadas como ladrilhos - descamam e são continuamente substituídas pelas que migram da base para a superfície.

Exemplo: Esôfago

Esôfago, 40X, HE. Estão indicados, na imagem: epitélio, tecido conjuntivo subjacente (TC) e luz do órgão (asterisco).

O esôfago é um tubo cuja função é transportar o alimento até o estômago. O epitélio estratificado não queratinizado compõe a mucosa deste órgão. Na submucosa existem glândulas cuja secreção, além de facilitar o transporte do alimento, protege a mucosa.

Esôfago, 100X, HE. Estão indicados, na imagem: epitélio, tecido conjuntivo subjacente (TC) e luz do órgão (asterisco).
Esôfago, 400X, HE. As imagens mostram a alteração da forma das células epiteliais à medida que migram para a parte mais superficial do epitélio. Em A, as células basais mostram-se cuboides; em B, pode-se observar que as células começam a se tornar mais achatadas; em C, por fim, a partir da análise da forma no núcleo, é possível perceber as células já achatadas. A seta mostra a descamação do epitélio.

Tecido Epitelial de Revestimento Simples Prismástico

Também conhecido como colunar ou cilíndrico, possui células alongadas, com maior eixo perpendicular à membrana basal. Os núcleos são alongados, elípticos e acompanham o maior eixo da célula. É encontrado, por exemplo, no revestimento do lúmen intestinal e da vesícula biliar, e no estômago. Podem ser ciliados, como na tuba uterina, auxiliando no transporte de espermatozoides.

Exemplo: Estômago

Corte de estômago, 100X, HE. Estão identificados epitélio, glândulas fúndicas e camada muscular da mucosa. A seta indica uma fosseta gástrica, onde desembocam os produtos das glândulas subjacentes e a cabeça de seta indica uma camada de muco, desprendido do epitélio.

O epitélio glandular do estomâgo forma a mucosa gástrica, apresentando unidades secretoras tubulares e ramificadas que desembocam nas fossetas gástricas. Entre a mucosa e a submucosa adjacente encontra-se uma camada de músculo liso, denominada muscular da mucosa.

Todas as células deste epitélio secretam muco alcalino, composto de água, glicoproteínas e lipídeos, que fica firmemente aderido ao glicocálice dessas células para proteção.

Estômago, 400X, HE. Podem ser visualizados na imagem: epitélio colunar, fosseta gástrica (seta), muco desprendido do epitélio (cabeça de seta), além de células parietais (P) e zimogênicas (Z) formando as glândulas fúndicas.

Outros fatores de proteção do epitélio gástrico são as junções de oclusão entre as células superficiais e da fosseta e a rede de vasos na lâmina própria e na submucosa, que atuam na nutrição e a remoção de metabólitos tóxicos das células mucosas superficiais.

Aplicação Clínica

Em casos de gastrite atrófica, com redução da quantidade de células parietais e zimogênicas, há diminuição da produção do fator intrínseco pelas parietais. O fator intrínseco é uma glicoproteina que se liga à vitamina B12, permitindo sua absorção. Dessa forma, há diminuição da absorção dessa vitamina, o que resulta em anemia perniciosa, devido à participação da B12 no processo de formação e maturação de hemácias.

Tecido Epitelial de Revestimento Simples Cúbico

As células desse epitélio são cuboides e seus núcleos são arredondados. É encontrado na superfície externa do ovário e formando a parede de pequenos ductos excretores de variadas glândulas.

Exemplo: Ducto interlobular e Glândula submandibular

Glândula submandibular, 400X, HE. Em destaque na imagem, um ducto interlobular (delimitado), no qual é possível identificar epitélio simples cúbico, com células de núcleo esférico.

Tecido Epitelial de Revestimento Pseudoestratificado Ciliado

É formado por apenas uma camada de células que possuem núcleos em diferentes alturas, dando a impressão de estratificação. Essas células apresentam, em sua porção apical, estruturas conhecidas como cílios, formadas por dois microtúbulos centrais, cercados por nove pares de microtúbulos periféricos, envolvidos por membrana plasmática.

Essas estruturas são dotadas de motilidade e estão inseridas em corpúsculos basais situados no ápice das células. No epitélio respiratório, esses cílios auxiliam na defesa do organismo, transportando para fora do organismo microorganismos e partículas que se aderem à superfície do epitélio.

Exemplo: Traquéia

Traqueia, 40X, HE. Nesse corte, é possível visualizar o esôfago (asterisco), o epitélio (seta), a cartilagem hialina (C) e o tecido conjuntivo (TC)

A traqueia é revestida internamente pelo epitélio de revestimento pseudoestratificado ciliado denominado “epitélio respiratório”, no qual estão presentes 5 tipos celulares, sendo o tipo mais abundante a célula colunar ciliada. Em segundo lugar, vêm as células caliciformes, que originam o muco, criando uma camada protetora. Esse epitélio também apresenta células com microvilosidades, conhecidas como células em escova, que são consideradas receptores sensoriais.

Existem ainda as células basais (células tronco) pequenas e arredondadas, que não se estendem até a superfície livre do epitélio. Por fim, encontra-se a célula granular, semelhante à célula basal, porém com numerosos grânulos, pertencentes ao sistema neuroendócrino difuso.

Traqueia, 100X, HE. Nesse aumento, pode-se ver com mais detalhes a cartilagem hialina, o tecido conjuntivo e o epitélio (seta). Também é possível notar glândulas serosas no tecido conjuntivo (ponto preto).

Aplicação Clínica

Em tabagistas que fumam grande quantidade de cigarros, a fumaça do cigarro provoca metaplasia do tecido pseudoestratificado ciliado, que se transforma em tecido pavimentoso estratificado. Tal alteração cursa com prejuízo funcional, uma vez que o epitélio ciliado produtor de muco tem papel importante de proteção do sistema respiratório.

Traqueia, 400X, HE. No maior aumento, é possível ver com detalhes o epitélio pseudoestratificado, com cílios (ponta de seta) e células caliciformes (ponto preto). Também é possível ver o tecido conjuntivo, onde está demarcada uma glândula serosa. A seta fina indica uma célula epitelial.

Tecido Epitelial de revestimento de transição

É um epitélio estratificado em que a forma das células da camada mais superficial varia com o estado de distensão ou relaxamento do órgão, e é encontrado revestindo a bexiga urinária, o ureter e a porção inicial da uretra. Quando a bexiga está vazia, as células mais externas do epitélio – voltadas para a luz do órgão - são frequentemente globosas. Quando a bexiga está cheia, as células superficiais tornam-se achatadas e o epitélio torna-se mais delgado.
Exemplo: Bexiga

Bexiga, 100X, HE. Na imagem, pode-se observar a luz do órgão (asterisco), o epitélio de transição e o tecido conjuntivo.

O epitélio de transição e a lâmina própria de tecido conjuntivo formam a mucosa do órgão. As células mais superficiais do epitélio criam uma barreira osmótica entre a urina e os fluidos teciduais, devido à especialização da membrana plasmática em contato com a urina, que apresenta placas espessas separadas por faixas de membrana mais delgada. O complexo de Golgi é responsável por sintetizar esta membrana plasmática especial.

Bexiga, 400X, HE. Nesse aumento, é possível ver com detalhes o epitélio de transição e o tecido conjuntivo. Nesse epitélio, as células arredondadas tornam-se achatadas quando o órgão está cheio, contribuindo para a capacidade de distensão da bexiga.

Tecido Epitelial Glandular

Os epitélios glandulares são constituídos por células especializadas na atividade de secreção. As glândulas podem ser classificadas:

Pelo modo como a secreção deixa a célula:
- Merócrinas: liberação por exocitose
- Holócrinas: produto de secreção liberado junto com o resto da célula, que sofre apoptose
- Apócrinas: secreção liberada com pequenas partes do citoplasma

Pelo local em qual lançam sua secreção:
- Exócrinas: lançam seus produtos em superfície do corpo ou cavidades
- Endócrinas: lançam seus produtos diretamente na corrente sanguínea

Dois tipos de glândulas multicelulares muito comuns e muito importantes são o ácino seroso e o túbulo mucoso. O primeiro apresentam um lúmen bastante reduzido, núcleos das células na porção basal, enquanto a região apical é ocupada por grãos de secreção. Já os túbulos mucosos são estruturas alongadas, apresentando um lúmen dilatado que se continua com um ducto excretor. Suas células são largas, seus núcleos costumam ficar deitados contra a base da célula e seu citoplasma é pouco corado.

Glândulas endócrinas
Glândulas exócrinas

Glândulas endócrinas

Durante sua formação, essas glândulas perdem a conexão com o epitélio que as originou, e podem se organizar em cordões anastomosados entremeados por capilares sanguíneos (glândulas endócrinas cordonais) ou formar vesículas ou folículos preenchidos pelo material a ser secretado (glândula folicular).

Pâncreas endócrino
Hipófise, lóbulo anterior
Tireóide

Pâncreas endócrino

Pâncreas, 100X, HE. As setas mostram as porções endócrinas do órgão, conhecidas como Ilhotas de Langerhans.

O pâncreas é uma glândula mista exócrina e endócrina. A parte endócrina corresponde às ilhotas de Langerhans, que são micro-órgãos endócrinos, vistos ao microscópio como grupos arredondados de células de coloração menos intensa, em meio ao tecido pancreático exócrino. As ilhotas são constituídas por células organizadas em cordões, em volta dos quais existe uma abundante rede de capilares sanguíneos.

Pâncreas endócrino

Pâncreas, 400X, HE. Está destacada, na imgem, uma Ilhota de Langerhan. Estão indicados, na imagem: vasos sanguíneos (asterisco), célula alfa (seta fina) e célula beta (seta grossa). As células são mais acidófilas, enquanto as são mais basófilas.

Dentro das ilhotas são distinguíveis dois tipos celulares: células alfa - acidófilas, produtoras de glucagon – e células beta – basófilas, produtoras de insulina. Há, entre as células, controle parácrino de secreção, ou seja, há influência mútua entre elas por meio de substâncias liberadas que agem a curta distância.

Aplicação Clínica
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, na qual anticorpos são produzidos contra as células beta das ilhotas de Langerhans. Como consequência, há redução da atividade dessas células e, logo, menor produção de insulina, levando ao quadro de diabetes.

Hipófise – Lóbulo anterior

Hipófise, 100X, HE. Visão geral da hipófise – pars distalis-, na qual podemos visualizar vasos sanguíneos entre as porções secretoras da glândula, característica de glândulas endócrinas.

A parte anterior da hipófise, denominada adeno-hipófise, é composta de três regiões, denominas: pars distalis, pars tuberalis e pars intermedia. A pars distalis consiste de células secretoras de hormônios e que representam 75% da massa da glândula. São identificados três tipos de células secretoras: cromofóbas (que não se coram bem) e cromófilas (que se coram bem), que se dividem em acidófilas e basófilas.

Hipófise, 400X, HE. Nesse aumento, podemos visualizar os vasos sanguíneos (pontas de seta) em maior detalhamento e células cromófilas. Essas se dividem em acidófilas (seta preta) e basófilas (seta branca)

Os hormônios secretados pela adenohipófise possuem grande importância no controle das funções corporais e de outras glândulas, sendo eles: GH (hormônio do crescimento), FSH (hormônio folículo estimulante), LH (hormônio luteinizante), TSH (tireotropina), ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) e Prolactina.

A tireoide é uma glândula derivada do endoderma da porção cefálica do tubo digestório, cuja função é sintetizar os hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), ambos importantes para regulação do metabolismo corporal. É composta por folículos tireoidianos, esféricos, cujas paredes são formadas por epitélio simples, que varia de acordo com o estado funcional da glândula.

Tireoide, 40X, HE. Nesse aumento, é possível ter uma visão geral da tireoide e localizá-la anatomicamente em relação ao esôfago e a traqueia (1). É identificável a cartilagem hialina da traqueia (2).

Tireoide, 100X, HE. Nessa imagem, são identificáveis os folículos (F) da glândula, que armazenam sua secreção.

As células desse epitélio são denominadas tireócitos, importantes para a produção do coloide que é armazenado dentro dos folículos. Esse coloide é composto principalmente da tireoglobulina, uma glicoproteína que contém os hormônios da tireoide T3 e T4. A tireoide é, assim, a única glândula que acumula seu produto de secreção em grande quantidade.

Aplicação Clínica
A Doença de Graves é um tipo de hipertireoidismo no qual há aumento da atividade da glândula. Esse aumento de atividade cursa com uma série de sintomas metabólicos, reflexo da atividade dos hormônios produzidos, e com o aumento do volume da glândula.

Tireoide, 100X, HE. Nessa imagem, é possível visualizar os folículos tireoidianos (F) em maior grau de detalhamento, sendo identificáveis os tireócitos – células secretoras.

Glândulas exócrinas

São constituídas por uma porção secretora (adenômero) e ducto excretor, podendo ser classificadas segundo a quantidade de ductos e organização dos adenômeros.

Glândula sebácea
Glândula sudorípara
Glândula sublingual
Pâncreas exócrino

Glândula sebácea

Pele pilosa, 40X, HE. Nessa imagem pode-se visualizar a glândula sebácea, localizada junto à base do pelo. Também é identificável o tecido conjuntivo (TC).

As glandulas localizam-se na derme, e seus ductos desembocam em folículos pilosos. Os ácinos são formados por uma camada externa de células epiteliais achatadas, que proliferam e diferenciam-se em células arredondadas, passando a acumular, no citoplasma, o produto de secreção de natureza lipídica.

Devido a isso, os núcleos tornam-se gradualmente mais condensados e desaparecem. As células mais centrais do ácino morrem e se rompem, formando a secreção sebácea, um tipo de secreção holócrina (composta do produto de secreção e da célula secretora).

Pele pilosa, 100X, HE. Nessa imagem pode-se visualizar com mais detalhes a glândula sebácea, o pelo e o tecido conjuntivo (TC) de sustentação.

Aplicação Clínica
Na puberdade, a atividade da glândula sebácea aumenta devido á produção de hormônios sexuais. A produção exacerbada de secreção pode obstruir os ductos e levar à inflamação crônica dos ductos obstruídos, resultando na acne.

Pele pilosa, 400X, HE. É possível ver a redução do tamanho dos núcleos (setas) à medida que as células se aproximam da região proximal.

Glândula sudorípara

Pele pilosa, 40X, HE. Nesse aumento, é possível localizar a glândula sudorípara no tecido.

A glândula sudorípara é uma glândula merócrina, presente em toda a pele do corpo humano – exceto em algumas regiões como a glande. São glândulas tubulosas simples enoveladas, com ductos que não se ramificam e tem diâmetro menor que o da porção secretora. Adjacente à porção secretora dessas glândulas são encontradas células mioepiteliais, que ajudam a expulsar o produto de secreção.

Pele pilosa, 400X, HE. Nesse aumento, podemos visualizar a porção secretora, rodeada por células mioepiteliais (seta), e a porção excretora da glândula.

Glândula sublingual

Glândula sublingual, 100X, HE. Visão geral da glândula, na qual é possível visualizar os ductos excretores interlobulares.

A glândula sublingual é uma glândula tubuloacinosa composta formada por células serosas e mucosas, na qual as células mucosas são predominantes, enquanto as células serosas apresentam-se exclusivamente constituindo semiluas serosas nas extremidades de túbulos mucosos. Essas células serosas são responsáveis pela produção de lisozimas.

Glândula sublingual, 400X, HE. Nesse aumento, podemos visualizar os ductos estriados (seta grossa), as células serosas em forma de meia lua (setas finas) e os túbulos mucosos (TM).

Pâncreas exócrino

Pâncreas, 100X, HE. Visão geral do pâncreas.

O pâncreas é uma glândula anfícrina, contando com uma porção endócrina e uma porção exócrina. Na porção exócrina, associada à digestão, as enzimas são armazenadas e secretadas por células organizadas em ácinos pancreáticos. Esses são constituídos por várias células serosas que circundam um lúmen, sendo essas células polarizadas, com um núcleo esférico, tipicamente secretoras de proteínas. A porção exócrina do pâncreas é caracterizada como uma glândula acinosa composta.

Pâncreas, 400X, HE. Nesse aumento, é possível visualizar os ácinos pancreáticos – responsáveis pela secreção da parte exócrina da glândula – e um ducto intralobular.

A maioria das enzimas é armazenada nos grânulos de secreção na forma inativa (pré-enzimas), sendo ativadas apenas no lúmen do intestino delgado, após a secreção. Este é um fator importante de proteção do pâncreas contra a atividade dessas enzimas, uma vez que entre tais enzimas secretadas, estão contidas proteinases, amilases, lipases e nucleases.

Tecido Muscular

Constituído por células alongadas, denominadas fibras musculares, com grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis (miofibrilas). Alguns componentes das células musculares recebem nomes especiais, sendo a membrana celular chamada de sarcolema, o citosol de sarcoplasma, e o retículo endoplasmático liso de retículo sarcoplasmático.

Aplicação Clínica
As miofibrilas (actina e miosina) se prendem ao sarcolema por meio de várias proteínas, entre as quais a distrofina, que liga a actina a proteínas do sarcolema. Na distrofia muscular de Duchenne, essa proteína é inexistente ou defeituosa, o que leva à lesões progressivas das fibras musculares. As principais causas de morte em jovens são a cardiomiopatia e insuficiência respiratória. Essa distrofia é uma miopatia hereditária, ligada ao cromossomo X.

Liso
Estriado esquelético
Estriado cardíaco

Tecido Muscular Liso

Formado pela associação de células longas (podendo variar de 20 μm na parede dos pequenos vasos sanguíneos até 500 μm no útero gravídico), mais espessas no centro e afilando-se nas extremidades, com núcleo único e central. As células musculares lisas são revestidas por lâmina basal e mantidas unidas por uma rede muito delicada de fibras reticulares que amarram as células musculares lisas umas às outras, fazendo que a contração de apenas algumas ou de muitas células se transforme na contração do músculo inteiro.

O sarcolema dessas células apresenta grande quantidade de depressões com aspecto e dimensões das vesículas de pinocitose, denominadas cavéolas. As cavéolas contêm íons Ca2+ que serão utilizados para dar início ao processo de contração.

Além da capacidade contrátil, essas céluls também podem apresentar função de sintetizar colágeno do tipo III (fibras reticulares), fibras elásticas e proteoglicanos, apresentando retículo endoplasmático granuloso desenvolvido quando estão em intensa atividade sintética.

Exemplo: Duodeno

Duodeno

Duodeno, 40X, HE. Nesse aumento, é possível visualizar as 3 camadas - mucosa, submucosa e muscular -, assim como a luz do órgão, representada por um asterisco.

Duodeno, 100X, HE. Na imagem, pode-se observar as camadas com mais detalhes, sendo visíveis as glândulas presentes na submucosa.

Duodeno, 400X, HE. A foto da camada muscular permite visualizar as fibras de músculo liso e seus núcleos, alongados e centrais.

Tecido Muscular Estriado Esquelético

Formado por feixes de células muito longas (até 30 cm), cilíndricas, multinucleadas e que contêm muitas miofibrilas. Nas fibras musculares esqueléticas os numerosos núcleos se localizam na periferia das fibras, nas proximidades do sarcolema. Quando observadas ao microscópio de luz, as fibras mostram estriações transversais, produzidas pela alternância entre faixas claras e escuras, originadas pela repetição de unidades iguais, chamadas sarcômeros.

Em um músculo, as fibras musculares estão organizadas em grupos de feixes, sendo todos os feixes envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo chamada epimísio, que recobre, assim, o músculo inteiro. Do epimísio partem finos septos de tecido conjuntivo que se dirigem para o interior do músculo, separando os feixes, constituindo o perimísio. Cada fibra muscular é individualmente envolvida pelo endomísio.

Exemplo: Língua - Músculo esquelético

Língua

Língua, 40X, HE. Neste corte é possível visualizar as papilas gustativas (setas), assim como os feixes musculares em corte transversal (T) e longitudinal (L).

Língua, 100X, HE. Neste aumento, é possível visualizar com mais detalhes os feixes musculares em corte transversal (T) e longitudinal (L). Está evidenciado o tecido conjuntivo.

Língua, 400X, HE. São visíveis, neste aumento: núcleos periféricos das fibras musculares (setas pretas), endomísio (seta branca fina), perimísio (seta branca grossa). Também é possível analisar, no corte longitudinal, as estriações da fibra muscular.

Músculo esquelético

Músculo estriado esquelético, 100X, HE. É possível visualizar fibras musculares estriadas em corte transversal (T) e longitudinal (L).

Aplicação clínica
A atividade física leva ao aumento da musculatura por meio da hipertrofia das fibras musculares, não pelo aumento do número de fibras: ocorre formação de novas miofibrilas, levando ao aumento do diâmetro da célula muscular.

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Músculo esquelético, 400X, HE. É possível visualizar fibras musculares estriadas esqueléticas em corte transversal e longitudinal, e, nessas, as estriações transversais que caracterizam esse tecido. Os núcleos periféricos também são evidentes (seta).

Tecido Muscular Estriado Cardíaco

Constituído por células alongadas e ramificadas que se prendem por meio de junções intercelulares complexas. Essas células apresentam estriações transversais semelhantes às do músculo esquelético, e contêm apenas um ou dois núcleos localizados centralmente. As fibras cardíacas são circundadas por uma delicada bainha de tecido conjuntivo que contém abundante rede de capilares sanguíneos.

Tem como característica exclusiva os discos intercalares (estrias escalariformes), linhas transversais fortemente coráveis que aparecem em intervalos irregulares ao longo da célula, nos quais encontram-se três especializações principais: zônula de adesão, desmossomos e junções comunicantes. Os desmossomos unem as células musculares cardíacas, impossibilitando que elas se separem durante a atividade contrátil. As junções comunicantes são responsáveis pela continuidade iônica entre células musculares adjacentes, permitindo que o sinal para a contração passe de uma célula para a outra.

Existe também, no coração, uma rede de células musculares cardíacas modificadas, acopladas às outras células musculares do órgão, com papel importante na geração e condução do estímulo cardíaco.

Miocárdio

Miocárdio

Miocárdio, 100X, HE.

Miocárdio, 400X, HE. São visíveis os núcleos centrais das fibras cardíacas (setas grossas) e os discos intercalares (setas finas)

Tecido Conjuntivo

O tecido conjuntivo é um tecido de sustentação, responsável por estabelecer, preencher e manter a forma do corpo. A matriz extracelular é o componente mais importante desse tecido, sendo composta por proteínas fibrosas e substância fundamental amorfa.

As fibras de tecido conjuntivo são formadas por proteínas que se polimerizam formando estruturas muito alongadas. Os três tipos principais de fibras do tecido conjuntivo são as colágenas e as reticulares compostas de colágeno e as elásticas compostas principalmente por elastina. A substância fundamental, é uma mistura hidratada de glicosaminoglicanos e proteoglicanos (moléculas aniônicas) e glicoproteínas multiadesivas. Ela preenche os espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo e, devido à sua viscosidade, atua como lubrificante e como barreira à penetração de microrganismos invasores.

Existem diversos tipos de tecido conjuntivo:
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
Tecido cartilaginoso
Tecido mucoso
Tecido ósseo

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito

Tecido Conjuntivo Frouxo

Tecido Conjuntivo Denso
Não modelado
Modelado

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito

Pele, 100X, HE. Visão geral do tecido, mostrando a organização da pele em camadas: epitélio, tecido conjuntivo frouxo, tecido conjuntivo denso.

O tecido conjuntivo frouxo suporta estruturas normalmente sujeitas a pressão e atritos pequenos, não sendo muito resistente a trações. É altamente vascularizado, delicado, com função principal de preencher espaços entre grupos de células musculares, suportar células epiteliais e formar camadas em tomo dos vasos sanguíneos. Suas células mais numerosas são os fibroblastos e macrófagos, mas todos os outros tipos celulares do tecido conjuntivo também estão presentes, além de fibras dos sistemas colágeno e elástico.

Aplicação Clínica
Após lesões, a estimulação dos fibrócitos para regeneração da matriz leva à sua diferenciação em fibroblastos e miofibroblastos. Estes, que contem uma grande quantidade de filamentos de actina e miosina e, logo, atividade contrátil, são responsáveis pelo fechamento da ferida durante a cicatrização, processo conhecido como contração da ferida.

Pele, 400X, HE. É possível visualizar com detalhes as fibras delgadas e desordenadas que compõe o tecido conjuntivo frouxo, o epitélio acima do conjuntivo e os núcleos de fibroblastos (setas).

Pele, 400X, HE. A imagem localiza-se na transição entre o tecido conjuntivo frouxo, com sua fibras mais delgadas, e o tecido conjuntivo denso, com fibras mais espessas – ambos com fibras não organizadas. Podemos visualizar o epitélio (E) acima do tecido conjuntivo, vasos sanguíneos (VS) e núcleos de fibroblastos (setas).

Tecido mucoso

Cordão umbilical, 40X, HE. São identificáveis, nessa imagem, a artéria umbilical e o tecido conjuntivo mucoso.

O tecido mucoso tem consistência gelatinosa graças à preponderância de matriz fundamental composta predominantemente de ácido hialurônico com pouquíssimas fibras e fibroblastos – principal célula. Esse tecido é o principal componente do cordão umbilical, sendo denominado, nessa localização, geleia de Wharton.

Cordão umbilical, 400X, HE. A imagem mostra em detalhes o tecido conjuntivo mucoso, com suas fibras. São visíveis núcleos de fibroblastos (setas)

Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado

Pele, 400X, HE. A imagem localiza-se na transição entre o tecido conjuntivo frouxo, com sua fibras mais delgadas, e o tecido conjuntivo denso, com fibras mais espessas – ambos com fibras não organizadas. Podemos visualizar o epitélio (E) acima do tecido conjuntivo, vasos sanguíneos (VS) e núcleos de fibroblastos (setas).

O tecido conjuntivo denso é menos flexível e mais resistente que o tecido conjuntivo frouxo, sendo assim capaz de oferecer resistência e proteção aos tecidos. É formado pelos mesmos componentes encontrados no tecido conjuntivo frouxo, entretanto, existem menos células e uma clara predominância de fibras colágenas. Quando as fibras colágenas não seguem uma orientação definida, ele é nomeado “Não Modelado”.

Pele pilosa, 400X, HE. Nesse aumento, podemos visualizar em detalhes as fibras que compõe o tecido, mais espessas e não organizadas. Também podemos visualizar núcleos de fibroblastos (setas).

Tecido Conjuntivo Denso Modelado

Tendão, 100X, HE. A visão geral do tecido permite a visualização das fibras colágenas em corte longitudinal, assim como sua ordenação paralela.

O tecido denso modelado apresenta feixes de colágeno orientados, de forma paralela uns aos outros e alinhados com os fibroblastos. Por ter sido formado em resposta à forças de tração exercidas em um determinado sentido, seus fibroblastos, em resposta à essas forças, orientaram suas fibras de modo a conferir o máximo de resistência a estas forças.

Tendão, 400X, HE. Nesse aumento, além das fibras ordenadas que compõe o tecido, podemos visualizar núcleos de fibroblastos (setas).

Tecido Cartilaginoso

O tecido cartilaginoso é um tecido conjuntivo especializado de consistência rígida. Possui função de suporte de tecidos moles, revestimento de superfícies articulares - absorvendo choques e facilitando o deslizamento dos ossos nas articulações.

A cartilagem também é essencial para a formação e o crescimento dos ossos longos, servindo de molde para a ossificação. As funções do tecido cartilaginoso dependem principalmente da estrutura da matriz, que, por sua vez, é constituida por colágeno ou colágeno mais elastina, em associação com macromoléculas de proteoglicanos, ácido hialurônico e diversas glicoproteínas.

As cartilagens se diferenciam em três tipos:
Cartilagem Hialina
Cartilagem Fibrosa
Cartilagem Elástica

Cartilagem Hialina

Traqueia, 100X, HE. Visão geral da organização da traqueia, sendo visíveis o epitélio, tecido conjuntivo subjacente e cartilagem hialina.

É o tipo mais frequentemente encontrado no corpo Humano. Todas as cartilagens hialinas, exceto as articulares, são envolvidas por uma camada de tecido conjuntivo, denominado pericôndrio, que além de ser uma fonte de novos condrócitos para o crescimento, é responsável pela nutrição, oxigenação e eliminação do metabólitos da cartilagem, devido à presença de vasos sanguíneos e linfáticos, inexistentes no tecido cartilaginoso.

Traqueia, 400X, HE. A imagem mostra a cartilagem hialina da traqueia, na qual pode-se identificar: pericôndrio (P), condroblastos (setas finas), matriz hialina (M), grupos isógenos (GI) e condrócitos dentro das lacunas na matriz (setas grossas).

Os condrócitos são células secretoras de colágeno, principalmente do tipo II, proteoglicanos e glicoproteínas. Na periferia da cartilagem, os condroblastos apresentam de forma alongada, tornando-se arredondados mais profundamente na matriz. Aparecem, então, em grupos de até oito células, chamados grupos isógenos, porque suas células são originadas de um único condroblasto.

Cartilagem Fibrosa

Disco intervertebral, 100X. Na visão geral do disco intervertebral, podemos identificar sua parte rígida, formada de cartilagem fibrosa, e o núcleo pulposo.

A cartilagem fibrosa é um tecido com características intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina. Com frequência, os condrócitos formam fileiras alongadas. A matriz da fibrocartilagem é acidófila, devido à grande quantidade de fibras colágenas e a substância fundamental (ácido hialurônico, proteoglicanos e glicoproteínas) é escassa e limitada à proximidade das lacunas que contêm os condrócitos. Não existe pericôndrio.

Disco intervertebral, 400X. Nesse aumento, é possível visualizar os condrócitos organizados em fileiras, característica da cartilagem fibrosa.

Aplicação Clínica
A ruptura do anel fibroso – geralmente na parte posterior, onde os feixes colágenos são menos densos – resulta em hérnia do disco intervertebral, com extravasamento do núcleo pulposo e achatamento do disco, que frequentemente se desloca de sua posição normal, podendo comprimir nervos e gerar dor.

Cartilagem Elástica

A cartilagem elástica é semelhante à cartilagem hialina, porém, além das fibrilas de colágeno, possui também uma abundante rede de fibras elásticas, contínuas com as do pericôndrio. Essa cartilagem é menos sujeita a processos degenerativos do que a hialina.

Epiglote, 400X. É possível visualizar as lacunas onde se localizam os condrócitos (setas), em algumas delas sendo visível o núcleo dessas células. O asterisco indica a matriz cartilaginosa.

Tecido Cartilaginoso

O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo, formado por células e material extracelular calcificado. As células são: os osteócitos, que se situam em cavidades no interior da matriz; os osteoblastos, que sintetizam a parte orgânica da matriz e localizam-se na sua periferia; e os osteoclastos, células gigantes, móveis e multínucleadas que reabsorvem o tecido ósseo, atuando na remodelação dos ossos.

Além das funções de suporte e proteção de estruturas, os ossos funcionam como depósito de cálcio, fosfato e outros lons, armazenando-os ou liberando-os de modo a manter constante a concentração desses íons nos líquidos corporais. Devido à inexistência de difusão através da matriz calcificada, a nutrição dos osteócitos depende de canaliculos que existem na matriz. Todos os ossos são revestidos em suas superficies externas e internas por membranas conjuntivas com células osteogênicas: o periósteo e o endósteo.

Osso longo – Trabéculas ósseas
Osso compacto
Ossificação endocondral

Osso longo – Trabéculas ósseas

Osso longo, 100X, HE. Nessa visão geral do osso podemos visualizar: trabéculas ósseas (T) e periósteo (P).

Osso longo, 100X, HE. No campo, podemos perceber: trabéculas ósseas (T), osteocitos (Ot) e osteoblastos (Ob).

Osso longo, 400X, HE. Nessa imagem, é possível ver com detalhes os osteocitos (Ot) e osteoblastos (Ob).

Aplicação Clínica
Apesar de sua rigidez, o tecido ósseo tem significativa plasticidade, devido à presença de células como os osteoclastos e os osteoblastos. A posição do dente na arcada dentária, por exemplo, pode ser modificada por aparelhos ortodônticos devido à pressão que eles exercem: ocorre reabsorção óssea no lado em que a raiz do dente pressiona o osso alveolar e formação de uma nova matriz do lado oposto, onde há tração realizada pelo ligamento periodontal. Com a remodelação do osso alveolar, o dente é deslocado na arcada dentária.

Osso longo – Trabéculas ósseas

Osso compacto, 400X. Na imagem podemos perceber a organização do tecido ósseo no Sistema de Havers, estando evidenciados na imagem os canais de Havers, circundados por osteócitos (setas pretas), entre os quais existe matriz óssea, região denominada de lamela intermediária.

Ossificação Endocondrial

Ossificação endocondral, 40X, HE. A imagem visão geral do processo de ossificação endocondral.

A ossificação endocondral é a principal responsável pela formação dos ossos curtos e longos e tem início sobre uma peça de cartilagem hialina, consistindo essencialmente de dois processos: primeiro, a cartilagem hialina sofre modificações, com hipertrofia dos condrócitos, redução da matriz cartilaginosa, sua mineralização e morte dos condrócitos por apoptose;

Segundo, as cavidades previamente ocupadas pelos condrócitos são invadidas por capilares sanguíneos e células osteogênicas vindas do conjuntivo adjacente. Tais células diferenciam-se em osteoblastos, que depositarão matriz óssea sobre os tabiques de cartilagem calcificada, aparecendo, assim, tecido ósseo onde antes havia tecido cartilaginoso, sem a transformação deste tecido naquele.

Ossificação endocondral, 400X, HE. A imagem mostra a região epifisária do osso, onde se inicia o processo de calcificação. É possível visualizar, com detalhes, a zona de cartilagem em repouso, com os condrócitos em lacunas, e a zona de cartilagem seriada.

Ossificação endocondral, 400X, HE. Nessa imagem, podemos ver, com detalhes, ás zonas de repouso, de cartilagem seriada, cartilagem hipertrófica e cartilagem calcificada.

Ossificação endocondral, 400X, HE. A imagem mostra a região de cartilagem calcificada e a matriz em início de processo de ossificação.

Tecido Nervoso

O sistema nervoso central (SNC) é constituído pelo cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula. Do ponto de vista histológico, é possível observar neurônios e neuroglia. Já o sistema nervoso periférico (SNP) é constituído pelos nervos e gânglios e, no tecido, pode-se observar fibras nervosas e nervos.

No SNC há uma segregação entre os corpos celulares dos neurônios e os seus prolongamentos, fazendo que sejam reconhecidas no encéfalo e na medula espinal duas porções distintas, denominadas substância branca e substância cinzenta.

Medula
Nervo
Cerebelo

Medula

Medula, 40X. Visão geral da medula, onde é possível identificar a substância branca, a substância cinzenta e o canal central (seta).

Na medula espinhal, componente do sistema nervoso central, a substância branca se localiza externamente e a cinzenta internamente, com a forma da letra H. A substância cinzenta dos traços verticais do H forma os cornos anteriores, que contêm neurônios motores. Os cornos posteriores, por sua vez, recebem as fibras sensoriais dos neurônios situados nos gânglios das raízes dorsais dos nervos espinais.

O canal central da medula, revestido pelas células ependimárias, representa o lúmen do tubo neural embrionário. Os neurônios da medula são multipolares e volumosos, principalmente os neurônios motores dos cornos anteriores.

Medula, 400X. A imagem mostra a região de divisão entre a substância cinzenta e a substância branca da medula. Na substância cinzenta, é possível visualizar neurônios (setas) e na substância branca pode-se ver um axônio (ponta de seta) dentro da fibra nervosa.

Medula, 400X. A imagem mostra, em maior aumento, o canal central da medula, onde é possível visualizar as células ependimárias que o revestem.

Nervo

Nervo, 40X. Na visão geral do nervo em corte transversal, é possível visualizar o epineuro – revestindo todo o nervo – e o perineuro – revestindo feixes de fibras nervosas.

Os nervos são constituídos principalmente por prolongamentos dos neurônios (células nervosas) situados no SNC ou nos gânglios nervosos. O tecido de sustentação é constituído por uma camada fibrosa externa de tecido conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo e preenche os espaços entre os feixes de fibras nervosas. Cada feixes é revestido por uma bainha composta de camadas de células achatadas, justapostas, o perineuro.

Aplicação Clínica
A bainha de mielina presente ao redor dos axônios atua de modo a favorecer a condução do impulso nervoso. Na esclerose múltipla, o sistema imune ataca as bainhas de mielina, destruindo-as. Como resultado, o indivíduo passa a sofrer com diversos distúrbios neurológicos que envolvem a condução nervosa, como: depressão, transtornos visuais, transtornos cognitivos, transtornos de equilíbrio e coordenação e fraqueza muscular.

Nervo, 40X. Na imagem está marcado o perineuro, envolvendo feixes de fibras nervosas.

Nervo, 400X. A imagem mostra, com detalhes, as fibras nervosas mielinizadas, em corte transversal. É possível visualizar o axônio no interior da fibra (ponta de seta)

Nas fibras mielínicas do sistema nervoso periférico, a membrana plasmática da célula de Schwann se enrola em volta do axônio e se funde, originando a mielina, um complexo lipoproteico, constituído, assim, de diversas camadas de membrana celular modificada.

Aplicação Clínica
Os axônios são o lugar de ação dos anestésicos locais. As moléculas de anestésico se ligam aos canais de sódio, inibindo seu transporte e, assim, o potencial de ação que gera o impulso nervoso. O resultado é o bloqueio do impulso nervoso, interpretado pelo cérebro como dor.

Cerebelo

Cerebelo, 40X, HE. Na imagem é possível visualizar a organização do cerebelo em camadas: camada molecular, camada de células de Purkinje, camada granulosa e substância branca.

O córtex cerebelar apresenta três camadas : acamada molecular, a mais externa; uma camada central com as grandes células de Purkinje; e a camada granulosa, mais interna. As células de Purkinje são células grandes, bem visíveis, com dendritos muito desenvolvidos, que ocupam a maior parte da camada molecular. A camada granulosa, por sua vez, é formada de neurônios muito pequenos (os menores do organismo) e organizados de modo muito compacto.

Cerebelo, 100X, HE. Na imagem, é possível ver, com mais detalhes, os folhetos do cerebelo: camada molecular, camada de células de Purkinje e camada granulosa. Também é possível visualizar a substância branca.

Cerebelo, 400X, HE. Na imagem, é possível visualizar a camada molecular, a camada granulosa e os neurônios unipolares – células de Purkinje (setas pretas).

Atlas Histológico para o Sistema Modular

Sistema Nervoso
Sistema Locomotor, pele e anexos
Sistema Circulatório Sistema Respiratório
Sistema Endócrino
Sistema Digestório Sistema Genital Masculino
Sistema Genital Feminino
Sistema Urinário

Sistema Nervoso

Tecido Nervoso
Medula Espinhal
Gânglio Nervoso Cerebelo
Nervo

Medula Espinhal

Medula Espinhal, T. Gomori, aumento de 4x;
Medula, evidenciando substância cinzenta (“H” medular) com o canal central (ou canal ependimário) e substância branca.

Medula Espinhal, T. Gomori, aumento de 40x.
Medula espinhal, evidenciando os corpos de neurônio, células gliais e células ependimárias.

Gânlgio Nervoso - Adrenal

Gânglio Nervoso – Adrenal, Gomori, aumento de 10x.
Gânglio nervoso, delimitado por cápsula de tecido conjuntivo.

Gânglio Nervoso – Adrenal, Gomori, aumento de 40x.
Gânglio nervoso, evidenciando neurônios e anfícitos (ou células satélites) envolvendo os corpos celulares.

Cerebelo

Cerebelo, HE, aumento de 4x.
Relação entre substância branca e substância cinzenta, bem como as camadas que a compõe.

Cerebelo, HE, aumento de 10x.
Camadas da substância cinzenta, sendo a mais externa a camada molecular, a camada de Purkinje marcada pela presença de células grandes (as células de Purkinje) e a camada mais interna, a granular.

Cerebelo, HE, aumento de 40x.
Cerebelo, com enfoque na camada granular com os grãos cerebelares; camada de Purkinje, onde estão as células de Purkinje, e a camada molecular, composta por axônios das células de Purkinje.

Cerebelo, HE, aumento de 40x.
Camada granular, evidenciando os grãos cerebelares.

Nervo

Nervo, Gomori, 40x.
Cada estrutura rósea, corresponde à mielina, envolvendo os axônios. Na borda dos axônios, em roxo, o núcleo das células de Schwann. A porção mais externa de tecido conjuntivo, denominada epineuro. Revestindo o feixe tem-se o perineuro, e envolvendo cada axônio, o endoneuro.

Sistema Locomotor, pele e anexos

Tecido Epitelial de Revestimento
Tecido Epitelial Glandular
Tecido Muscular Liso
Tecido Muscular Estriado Cardíaco
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
Tecido Conjuntivo Frouxo
Tecido Mucoso
Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado
Tecido Conjuntivo Denso Modelado

Pele Pilosa
Pele Espessa
Cartilagem Hialina
Cartilagem Fibrosa
Cartilagem Elástica
Osso Longo - Trabéculas Ósseas
Osso Compacto
Ossificação Endocondrial
Lábio

Pele Pilosa

Pele Pilosa, HE, aumento de 4x.
Em vermelho, a queratina presente na borda apical do tecido. Logo abaixo as papilas dérmicas e o tecido conjuntivo.

Pele Espessa

Pele, T. Mallory, aumento de 4x.
Camadas de tecidos conjuntivo frouxo, denso não modelado e adiposo.

Pele, T. Mallory, aumento de 4x.
Pele espessa, evidenciando as camadas de tecidos e glândulas sudoríparas.

Ossificação intramembranosa

Ossificação intramembranosa, HE, aumento de 10x.
Ossificação intramembranosa, evidenciando o tecido ósseo em formação.

Sistema Circulatório

Artéria de grande calibre
Capilares e vênulas
Fígado

Artéria de grande calibre

Artéria de grande calibre, Verhoeff, aumento de 4x.
Artérias de grande calibre – Túnicas e vasa Vasorum.

Músculo cardíaco

Músculo cardíaco, HE, aumento de 4x.
Diferenciação endocárdio, subendocárdio e miocárdio.

Músculo cardíaco, HE, aumento de 10x.
Evidenciando estruturas da camada endocárdica e subendocárdica.

Músculo cardíaco, HE, aumento de 40x.
Músculo cardíaco – fibras longitudinais – evidenciando os discos intercalares.

Músculo cardíaco, HE, aumento de 40x.
Músculo cardíaco – fibras transversais.

Capilares e Vênulas

Esôfago, HE, aumento de 40x.
Esôfago, evidenciando capilar e vênula.

Fígado

Fígado, HE, aumento de 10x.
Fígado – Tríade hepática e sinusoides.

Fígado, HE, aumento de 10x.
Capilares sinusoides confluindo para veia centro lobular.

Sistema Respiratório

Traquéia
Pulmão

Traquéia

Traquéia, HE, aumento de 10x.
Camadas Mucosa, Submucosa, média e adventícia e o anel traqueal composto por cartilagem hialina.

Traquéia, HE, aumento de 40x.
Epitélio respiratório, glândulas mistas e cartilagem hialina.

Pulmão

Pulmão, HE, aumento de 4x.
Evidenciando alvéolos e bronquíolo terminal.

Pulmão, HE, aumento de 40x.
Pulmão, evidenciando Pneumócito tipo I e Pneumócito tipo II.

Pulmão, HE, aumento de 40x.
Pulmão, evidenciando Pneumócito tipo I e Pneumócito tipo II.

Sistema Endócrino

Pâncreas endócrino
Hipófise – Lóbulo anterior
Tireóide e Paratireóide
Glândula Submandibular
Hipófise
Adrenal
Pâncreas

Glândula Submandibular

Glândula submandibular, Gomori, aumento de 4x.
Glândula submandibular, evidenciando ductos de calibres diversos.

Glândula submandibular, Gomori, aumento de 40x.
Enfoque em adenômeros e ductos.

Hipófise

Hipófise, Hematox. Crôm.-Floxina de Gomori, aumento de 4x.
Neurohipófise, Pars Intermedia e adenohipófise.

Hipófise, Hematox. Crôm.-Floxina de Gomori, aumento de 40x.
Neurohipófise – evidenciando os pituícitos.

Tireóide e Paratireóide

Tireoide e paratireoide, HE, aumento de 4x.
Tireoide e paratireoide – diferenciação.

Tireóide

Tireoide, HE, aumento de 10x.
Tireoide – foco nos folículos tireoidianos e septos.

Paratireóide

Tireoide e paratireoide, HE, aumento de 40x.
Paratireoide - septo e células principais.

Adrenal

Adrenal, HE, aumento de 4x.
Camadas da adrenal – córtex e medula.

Adrenal

Pâncreas, HC+Floxina, aumento de 10x.
Pâncreas – ilhotas pancreáticas.

Sistema Digestório

Língua (Papilas)
Esôfago
Intestino Delgado
Intestino Grosso
Estômago

Língua (Papilas)

Língua, HE, aumento de 40x.
Língua, evidenciando papilas filiformes e fungiformes, revestidas por Epitélio pavimentoso estratificado
queratinizado, Mucosa e Músculo estriado esquelético.

Língua, HE, aumento de 400x.
Língua, evidenciando em papila filiforme, Mucosa, Epitélio pavimentoso estratificado e camada queratinizada.

Esôfago

Esôfago, HE, aumento de 40x.
Esôfago, evidenciando Lúmen esofágico, Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado, lâmina própria, e Camada muscular da mucosa.

Esôfago, HE, aumento de 100x.
Esôfago, evidenciando Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado, Lâmina própria e a Camada muscular da mucosa.

Esôfago, HE, aumento de 400x.
Esôfago, evidenciando adesão entre Lâmina própria e Epitélio pavimentoso estratificado.

Esôfago, HE, aumento de 400x.
Esôfago, evidenciando a presença de vasos sanguíneos na Lâmina própria.

Intestino Delgado

Intestino Delgado, HE, aumento de 40x.
Intestino Delgado, evidenciando Camada mucosa, Criptas, Vilosidades, Camada muscular externa, Camada muscular interna e Glândulas duodenais da submucosa.

Intestino Delgado, HE, aumento de 100x.
Intestino Delgado, evidenciando Camada mucosa, Criptas, Vilosidades, Células caliciformes, Camada muscular interna e Glândulas duodenais da submucosa.

Intestino Delgado, HE, aumento de 100x.
Intestino Delgado, evidenciando Camada mucosa, Células caliciformes, Criptas, Vilosidades, Camada muscular externa, Camada muscular interna e Camada Serosa.

Intestino Delgado, HE, aumento de 400x.
Intestino Delgado, evidenciando Epitélio simples colunar com borda em escova, Camada mucosa, Vilosidade e Células caliciformes.

Intestino Delgado, HE, aumento de 400x.
Intestino Delgado, evidenciando Camada muscular externa, Camada muscular interna e o tecido conjuntivo que as divide.

Intestino Delgado, HE, aumento de 400x.
Intestino Delgado, evidenciando Camada muscular externa e Camada Serosa.

Intestino Grosso

Intestino Grosso, HE, aumento de 40x.
Intestino Grosso, evidenciando Camada mucosa, Submucosa e Placa de Peyer situada na Submucosa.

Intestino Grosso, HE, aumento de 40x.
Intestino Grosso, evidenciando Camada mucosa, Submucosa e Camadas Musculares.

Intestino Grosso, HE, aumento de 100x.
Intestino Grosso, evidenciando Camada mucosa, Submucosa e Células Caliciformes.

Intestino Grosso, HE, aumento de 400x.
Intestino Grosso, evidenciando Camada mucosa e Células caliciformes.

Intestino Grosso, HE, aumento de 400x.
Intestino Grosso, evidenciando Camada muscular externa e Camada Serosa.

Sistema Genital Masculino

Epidídimo
Testículo Maduro

Epidídimo

Epidídimo, Aoyama, aumento de 40x.
Epidídimo, evidenciando os Ductos epididimários e o tecido conjuntivo que reveste o Epidídimo e forma os septos que formam os ductos.

Epidídimo, Aoyama, aumento de 100x.
Epidídimo, evidenciando os Ductos epididimários e o tecido conjuntivo que reveste o Epidídimo e forma os septos que formam os ductos.

Epidídimo, Aoyama, aumento de 400x.
Epidídimo, evidenciando os Ductos epididimários e o tecido conjuntivo que reveste o Epidídimo e forma os septos que formam os ductos.

Testículo maduro

Testículo maduro, HE, aumento de 40x.
Testículo maduro, evidenciando Epitélio seminífero (contendo túbulos seminíferos), Túnica albugínea, Tecido conjuntivo e Camada muscular.

Testículo maduro, HE, aumento de 400x.
Testículo maduro, evidenciando Túbulo Seminífero contendo Espermatogônias, Espermatócitos, Espermátides e Espermatozoides, respectivamente concentricamente.

Testículo maduro, HE, aumento de 400x.
Testículo maduro, evidenciando Epitélio seminífero, Compartimento intertubular, onde estão as Células de Leydig, Túnica própria e Célula peritubular mióide.

Testículo maduro, HE, aumento de 400x.
Testículo maduro, evidenciando as Células de Leydig, Célula peritubular mióide, uma Célula de Sertoli e Espermatozoides ao centro de um Túbulo Seminífero.

Sistema Genital Feminino

Canal Vaginal
Glândula mamária
Ovário com corpo lúteo
Ovário púbere
Útero proliferativo
Útero secretor

Canal Vaginal

Canal vaginal, T. Mallory, aumento de 40x.
Canal vaginal, evidenciando Epitélio pavimentoso estratificado, Lâmina própria e Camada muscular.

Canal vaginal, T. Mallory, aumento de 100x.
Canal vaginal, evidenciando Epitélio pavimentoso estratificado, Lâmina própria e Camada muscular.

Glândulas Mamárias

Glândulas mamárias, HE, aumento de 40x.
Glândulas mamárias, evidenciando Alvéolos e Ducto, com conteúdo secretado em seus interiores, e Tecido conjuntivo denso.

Glândulas mamárias, HE, aumento de 100x.
Glândulas mamárias, evidenciando Alvéolos e Ducto, com conteúdo secretado em seus interiores, e Tecido conjuntivo denso.

Glândulas mamárias, HE, aumento de 400x.
Glândulas mamárias, evidenciando Alvéolos e Ducto, com conteúdo secretado em seus interiores, e Tecido conjuntivo.

Ovário com corpo lúteo

Ovário com corpo lúteo, T. Mallory, aumento de 40x.
Ovário com corpo lúteo, evidenciando Folículos em diferentes estádios e Corpo lúteo.

Ovário com corpo lúteo, T. Mallory, aumento de 100x.
Ovário com corpo lúteo, evidenciando Folículos em diferentes estádios, Túnica albugíneas e Epitélio germinativo.

Ovário com corpo lúteo, T. Mallory, aumento de 400x.
Ovário com corpo lúteo, evidenciando Folículo antral, sendo possível identificar Ovócito, Zona pelúcida, Corona radiata, Cumulos oophorus, Células da granulosa, Antro e Teca.

Ovário púbere

Ovário púbere, HE, aumento de 40x.
Ovário púbere, evidenciando Folículo primordial, Folículos primários unilamelares, Folículo primário multilamelar e Folículo antral.

Ovário púbere, HE, aumento de 100x.
Ovário púbere, evidenciando Folículo de Graaf, sendo possível identificar Ovócito, Corona radiata, Antro, Células da Granulosa e Células da Teca.

Útero proliferativo

Útero proliferativo, HE, aumento de 40x.
Útero proliferativo, evidenciando Lúmen, Endométrio, Miométrio e Perimétrio.

Útero proliferativo, HE, aumento de 100x.
Útero proliferativo, evidenciando Endométrio, com suas Glândulas endometriais arredondadas, e Miométrio.

Útero proliferativo, HE, aumento de 400x.
Útero proliferativo, evidenciando Endométrio, com suas Glândulas endometriais arredondadas, e Lúmen.

Útero secretor

Útero secretor, HE, aumento de 40x.
Útero secretor, evidenciando Endométrio, Miométrio, Perimétrio, Mesométrio e Lúmen.

Útero secretor, HE, aumento de 100x.
Útero secretor, evidenciando Endométrio, com suas Glândulas endometriais alongadas com produto de secreção, e Lúmen.

Útero secretor, HE, aumento de 100x.
Útero secretor, evidenciando Endométrio, com suas Glândulas endometriais alongadas com produto de secreção, e Miométrio.

Útero secretor, HE, aumento de 400x.
Útero secretor, evidenciando Endométrio, com suas Glândulas endometriais alongadas com produto de secreção, e Lúmen.

Sistema Urinário

Rim

Rim

Rim, Tricrômico de Gomori, aumento de 40x.
Rim, evidenciando, região medular do órgão, dividida em interna e externa, e com demarcação de estrutura presente em maior quantidade em cada camada.

Rim, Tricrômico de Gomori, aumento de 40x.
Rim, evidenciando, região cortical do órgão, sendo possível visualizar a Cápsula externa, os Corpúsculos renais e as Artérias e Veias dessa região.

Rim, Tricrômico de Gomori, aumento de 100x.
Rim, evidenciando, região cortical do órgão, sendo possível visualizar Glomérulos nos Corpúsculos renais, os Túbulos contorcidos distais e proximais. No canto superior esquerdo demarcado pelo círculo é possível visualizar um espessamento da parede de um túbulo contorcido distal ao entrar em contato com a Cápsula de Bowman, formando a estrutura chamada de mácula densa.

Rim, Tricrômico de Gomori, aumento de 400x.
Rim, evidenciando Glomérulo, Espaço de Bowman, Cápsula de Bowman, Túbulo Contorcido Proximal (TCP) e Túbulo Contorcido Distal (TCD).

Atlas Embriológico

Sumário

14 Semanas

14 Semanas

Lobo médio do pulmão direito
Ventrículo esquerdo
Placenta
Fígado

Lobo médio do pulmão direito

Lobo médio do pulmão direito de feto com 14 semanas de desenvolvimento, aumento de 400x - Período Pseudoglandular.

Ventrículo esquerdo

Ventrículo esquerdo de feto com 14 semanas de desenvolvimento, aumento de 40x.

Vilosidades da placenta

Vilosidades da placenta de feto com 14 semanas de desenvolvimento, aumento de 40x.

Fígado

Fígado de feto com 14 semanas de desenvolvimento, aumento de 400x.